Artes gráficas en Portugal en el periodo de las vanguardias históricas (1909–1926)

dc.contributor
Universitat de Barcelona. Departament de Disseny i Imatge
dc.contributor.author
Marques Ferreira, Luis Miguel
dc.date.accessioned
2014-07-14T07:19:13Z
dc.date.available
2014-07-14T07:19:13Z
dc.date.issued
2014-06-25
dc.identifier.uri
http://hdl.handle.net/10803/146221
dc.description.abstract
Nas décadas de 1910 e 1920, os artistas da vanguarda histórica portuguesa, inspirados pelas influências que chegavam de fora, tentaram criar uma estética que desafiava a tradição e procurava definir um novo papel da arte na sociedade. Nesse percurso, a vanguarda nacional seguiu princípios gerais comuns aos diferentes movimentos de vanguarda internacionais, tão importantes quanto os que existiam em França, Itália ou Rússia, entre outros países, e dos quais partiram relevantes ondas de influência do experimentalismo nas artes, na experimentação gráfica e tipográfica do meio impresso. Um contexto onde as revistas literárias mostraram ser o instrumento ideal pelo qual as vanguardas históricas tentaram conectar ideias e/ou práticas com audiências específicas, procurando atrair novos aderentes às suas ideologias, impor as suas ideias, inovar e expressar a sua individualidade. Entendendo a importância do movimento de vanguarda histórica no contexto nacional como ponto de transição e de reforma cultural, tem-se como objectivo desta investigação verificar se a tentativa de ruptura da tradição sócio-cultural protagonizada pela vanguarda motivou uma ruptura dos modelos pré-estabelecidos tornando-a num caso específico e original, convergindo com as propostas artísticas-literárias, e ainda qual o legado dessa intervenção. Pretende-se, nessa averiguação, caracterizar os diferentes estilos gráficos, expressivos e tipográficos que marcavam o grafismo das publicações naquela época, conferindo possíveis analogias com os exemplos internacionais (de inovação e tradição). Quer-se, ainda, identificar os protagonistas responsáveis pela determinação e execução dos estilos gráficos/tipográficos aplicados nos artefactos impressos, assimilando o seu modus operandi. As revistas literárias que formam o corpus deste estudo, são aquelas que apresentavam maior relevância literária na época e manifestaram uma relação – de concordância ou de oposição – com os princípios de vanguarda. O trabalho prático incide na análise gráfica de três elementos essenciais da estrutura gráfico-editorial das revistas: a capa, o índice/sumário e as páginas que definem um modelo gráfico, ou que se distingam pela sua construção macrotipográfica. Deste estudo, em conjunto com as demais investigações técnicas e históricas contidas neste ensaio, concluiu-se que, no âmbito gráfico/tipográfico, a actuação da vanguarda baseou-se nas propostas dos futuristas italianos, procurando uma ampliação dos valores semânticos dos textos literários; questionaram os modelos tradicionais e lutaram contra os modismos de carácter ornamental, apresentando algumas soluções inovadoras no contexto nacional, que escassamente ultrapassaram os limites da composição ortogonal. O seu legado abriu o espaço à construção de uma nova semântica gráfica que se manifestou com uma vocação nacionalista, que passava pelo neoacademismo e valorização do latino clássico oitocentista, testemunhando o nascimento de uma nova linguagem gráfica. Esta seria reveladora de um retorno historicista, e haveria de conduzir o Design Gráfico nacional ao caminho do internacional Modernism.
por
dc.description.abstract
En las décadas de 1910 y 1920, los artistas de la vanguardia histórica portuguesa, inspirados por las influencias que llegaban de fuera, intentaron crear una estética que desafiaba la tradición y trataba de definir un nuevo papel del arte en la sociedad. En ese camino, la vanguardia nacional siguió principios generales comunes a los distintos movimientos de vanguardia internacional, tan importantes como los que existían en Francia, Italia o Rusia, entre otros países, y de los cuales partieron las ondas relevantes de influencia del experimentalismo en las artes, en la experimentación gráfica y tipográfica del medio impreso. Un contexto en el que las revistas literarias demostraron ser el instrumento idóneo mediante el cual las vanguardias históricas intentaron conectar ideas y/o prácticas con audiencias específicas, buscando atraer a nuevos adeptos a sus ideologías, imponiendo sus ideas, innovando y expresando su individualidad. Comprendida la importancia de la vanguardia histórica en el contexto nacional como punto de transición y de reforma cultural, se tiene como objetivo en esta investigación verificar si el intento de romper con la tradición sociocultural liderada por la vanguardia condujo a una ruptura de los modelos pre-establecidos, convirtiéndola en un caso particular y original, convergiendo con las propuestas artísticas y literarias y, a su vez, con el legado de esta intervención. Se pretende, en esta investigación, caracterizar los distintos estilos gráficos, tipográficos y expresivos que marcaron el grafismo de las publicaciones en aquel momento, comparando posibles analogías con los ejemplos internacionales (de tradición e innovación). Además, el objetivo es identificar a los protagonistas responsables de la determinación y ejecución de los estilos de gráficos/tipográficos aplicados a los artefactos impresos, asimilando su modus operandi. Las revistas literarias que forman el corpus de este estudio, son las más relevantes en el marco literario de la época y expresaban una relación –de acuerdo u oposición– con los principios de la vanguardia. El trabajo práctico se centra en el análisis gráfico de tres elementos esenciales de la estructura gráfica-editorial de las revistas: la portada, el índice/sumario y las páginas que definen un modelo gráfico, o que se puedan distinguir por su construcción macrotipográfica. De este estudio, junto con las investigaciones técnicas e históricas contenidas en este ensayo, se concluyó que, en el contexto gráfico/tipográfico, la actividad de la vanguardia se basó en las propuestas de los futuristas italianos, buscando una extensión de los valores semánticos de los textos literarios; cuestionaron los modelos tradicionales y lucharon contra las tendencias de carácter ornamental, mostrando algunas soluciones innovadoras en el contexto nacional, que apenas sobrepasaba los límites de la composición ortogonal. Su legado abrió el camino a la construcción de una nueva semántica gráfica que se manifestó con una vocación nacionalista, que pasa por el neo-academismo y la valoración del clásico latino del siglo XIX, presenciando el nacimiento de un nuevo lenguaje gráfico. Esto sería revelador de un retorno historicista y conduciría al diseño gráfico nacional por la ruta del International Modernism.
spa
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691 p.
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application/pdf
dc.language.iso
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dc.publisher
Universitat de Barcelona
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TDX (Tesis Doctorals en Xarxa)
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Arts gràfiques
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Artes gráficas
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Graphic arts
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Història del disseny
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Historia del diseño
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Ciències Humanes i Socials
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dc.contributor.director
Calvera, Anna
dc.contributor.tutor
Ameller Ferretjans, Carles
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B 17505-2014
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